terça-feira, 4 de agosto de 2020

Conexão Solidária 2020

 
 
Conexão Solidária em foco!!
Lembram da atividade interativa com o livro "Espera, moleque"?
No vídeo abaixo apresentamos os resultados mapeados, com as respostas que vocês, queridos alunos, apontaram nos questionamentos propostos.
Agradecemos a participação de todos!
Fiquem por dentro!!

quinta-feira, 9 de julho de 2020

“Os Direitos Inalienáveis do Leitor” (Daniel Pennac)



«1. O direito de não ler.» – porque não quero, porque não é oportuno, porque não!;

«2. O direito de saltar páginas.» – e porque não? Quem disse que um livro se deve ler apenas da primeira à última página?;

«3. O direito de não acabar um livro.» – bem… se esta lei não se aplicasse à minha pessoa, poderia armar-me em fundamentalista e dizer “Nem pensar! Já que o começaste a ler, termina-o!”, porém há livros que ficam, indefinidamente, na estante à espera  que os reabra e leia;

«4. O direito de reler.» – os livros que se relêem são como velhos amigos que se reencontram. Há sempre coisas novas a descobrir, características que antes não se notaram, defeitos para os quais se fechou os olhos, virtudes que surpreendem.

«5. O direito de ler não importa o quê.» – quem disse que só se deve ler LITERATURA? Nem todos os livros que se encontram nas livrarias farão parte dos cânones literários… porém ajudam-nos a viajar nos sonhos. Aliás, podemos ler tudo: da bula do medicamento à revista de mexericos; dos livros de auto-ajuda aos tratados científicos; dos bestsellers na moda aos clássicos da literatura…

«6. O direito de amar os “heróis” dos romances.» – Ah! Quantas vezes se suspira com aquele herói (ou mesmo anti-herói) do último livro lido!?Quantas vezes se discutem as suas ações ou o seu carácter? Tal como na adolescência, todos os amores são eternos… até aparecer um novo!

«7. O direito de ler não importa onde.» – Pois claro! Nem todas as salas de leitura são convencionais… mas isso não interessa mesmo nada!

«8. O direito de saltar de livro em livro.» – Um, dois, três, quatro… tantos quantos a nossa vontade o exigir!

«9. O direito de ler em voz alta.» – sim, claro! Há palavras que só fazem sentido quando ditas em voz alta! Há textos cuja beleza não deve ficar escondido na mente.

«10. O direito de não falar do que se leu.» – há segredos que devem ficar bem guardados!





sexta-feira, 19 de junho de 2020


O ASSUNTO É... CYBERBULLYING!!


Para começo de conversa...


Assista ao vídeo que segue, conheça uma situação de cyberbullying que parece simples, mas ofende e entristece a vítima.






sábado, 18 de abril de 2020

18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil



18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil é a data escolhida para celebrar a literatura infantil nacional. Isso porque, nesse dia, em 1882, nascia o escritor Monteiro Lobato, considerado o pai da literatura infantil brasileira. Portanto, é uma data que celebra esse tipo de literatura e homenageia esse escritor, autor não só de textos para crianças, apesar de ser mais conhecido por eles.
Além dos livros de Monteiro Lobato, o público infantil juvenil conta com outras grandes obras nacionais e internacionais para o seu entretenimento e, acima de tudo, para pensar sobre a realidade. Por exemplo: O meu pé de laranja lima, de José Mauro de Vasconcelos; Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol; As aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi; O mágico de Oz, de L. Frank Baum; e Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne.

Por que o Dia Nacional do Livro Infantil é no 18 de abril?

O Dia Nacional do Livro Infantil foi criado pela Lei no 10.402, de 8 de janeiro de 2002: “Art. 1o Fica instituído o Dia Nacional do Livro Infantil, a ser comemorado, anualmente, no dia 18 de abril, data natalícia do escritor Monteiro Lobato”. Portanto, a data foi escolhida para homenagear o escritor Monteiro Lobato, considerado o pioneiro, o pai da literatura infantil brasileira.
O picapau amarelo faz parte do universo criado por Monteiro Lobato e muito conhecido pelos leitores brasileiros.
Monteiro Lobato (1882-1948) não escreveu apenas para o público infantil. Sua literatura para adultos está inserida no pré-modernismo, período literário que compreende os anos de 1902 a 1922. No entanto, escrever para crianças deu a ele projeção nacional. Principalmente, após a sua morte, quando a série Sítio do Picapau Amarelo foi adaptada para a televisão.
As personagens Narizinho, Pedrinho, Emília, Visconde de Sabugosa, Tia Nastácia e Dona Benta exploram um mundo de fantasia, que dialoga com personagens e fatos históricos e com o folclore nacional. A série Sítio do Picapau Amarelo é composta pelos seguintes títulos:
  •  O saci (1921)
  •  Fábulas (1922)
  •  Aventuras de Hans Staden (1927)
  •  Memórias de Emília (1930)
  •  Reinações de Narizinho (1931)
  •  Viagem ao céu (1932)
  •  História do mundo para as crianças (1933)
  •  Caçadas de Pedrinho (1933)
  •  Emília no país da gramática (1934)
  •  Aritmética da Emília (1935)
  •  Geografia de Dona Benta (1935)
  •  História das invenções (1935)
  •  Memórias da Emília (1936)
  •  Dom Quixote das crianças (1936)
  •  Histórias de Tia Nastácia (1937)
  •  O poço do Visconde (1937)
  •  Serões de Dona Benta (1937)
  •  O picapau amarelo (1939)
  •  A reforma da natureza (1939)
  •  O Minotauro (1939)
  •  A chave do tamanho (1942)
  •  Os doze trabalhos de Hércules (1944)
  •  No tempo de Nero (1947)
  •  Histórias diversas (1947)

O que se comemora no Dia Nacional do Livro Infantil?

O dia 18 de abril é uma oportunidade para homenagear Monteiro Lobato e sua obra para crianças. Não obstante, mais do que isso, é uma data que celebra a literatura infantil brasileira como um todo. Dessa forma, autoras e autores desse gênero, bem como seus livros, são lembrados nessa ocasião.
É também o momento em que editoras, escolas, bibliotecas públicas e órgãos governamentais podem aproveitar para discutir a importância da literatura infantil na cultura brasileira, expor os problemas que ela enfrenta, divulgar as histórias bem-sucedidas dela, e realizar o lançamento de novos livros e autores do gênero.
O livro infantil é lugar de sonho, fantasia, reflexão e, também, realidade.
O livro infantil é lugar de sonho, fantasia, reflexão e, também, realidade.
Acima de tudo, o dia 18 de abril comemora a leitura infantil e seu universo lúdico e particular, sem deixar de lado a conscientização dos adultos e das instituições responsáveis pela formação da criança:
“[...] quando os familiares apresentam aos filhos livros de diferentes gêneros literários, e engajam as crianças em situações de leitura e contação de histórias, criam oportunidades de interação verbal, sendo possível esperar que essas práticas contribuam na formação leitora”.|1|
incentivo à leitura é, portanto, um desafio para pais ou responsáveis, escolas, editoras, enfim, todo um país:
“O desenvolvimento e hábitos permanentes de leitura são um processo constante, que começa no lar, aperfeiçoa-se na escola vida afora, através das influências da atmosfera cultural geral e dos esforços conscientes da educação e das bibliotecas públicas”.|2|

Monteiro Lobato

O escritor Monteiro Lobato, em 1900.
O escritor Monteiro Lobato, em 1900.
Monteiro Lobato, ou José Bento Monteiro Lobato, nasceu em 1882, no estado de São Paulo, em Taubaté. Estudou Direito e foi promotor no município de Areias. Quando herdou a fazenda do avô, em 1911, decidiu arriscar-se na agricultura, atividade na qual não obteve sucesso.
Em 1914, publicou os artigos “Velha praga” e “O caboclo e o urupê do pau podre que vegeta no sombrio da mata”, no jornal Estado de São Paulo. Nesses artigos, Lobato acusou o caipira (homem do campo) de ser preguiçoso e inútil. Entretanto a conscientização do escritor veio em seguida, quando descobriu que o homem do interior do Brasil vivia na miséria, com precário ou nenhum sistema de saneamento básico.
Ele entendeu que a “preguiça” do Jeca Tatu (personagem criado para o livro Urupês)  devia-se às verminoses de que o caipira era vítima, devido à falta de educação e saneamento básico. Assim, o escritor escreveu artigos em que defendia uma política de saneamento básico no interior do país, publicados no livro Problema vital, em 1918, pela Sociedade Eugênica de São Paulo e pela Liga Pró-Saneamento do Brasil.
Foi dono da Revista do Brasil e criou a primeira editora nacional. De 1927 a 1931, morou em Nova Iorque, como adido comercial. Fundou o Sindicato Nacional de Indústria e Comércio e a Companhia de Petróleos do Brasil. Foi detido em março de 1941 e ficou preso durante três meses. Motivo: em carta ao presidente Getúlio Vargas, acusou o Conselho Nacional de Petróleo de fazer perseguição às empresas nacionais, impedir a exploração do subsolo e contribuir para o monopólio estatal.
Faleceu em 4 de julho de 1948. Em 1958, em Taubaté, foi criado o Museu Histórico, Folclórico e Pedagógico Monteiro Lobato, no casarão do visconde de Tremembé (avô do escritor). Deixou inúmeras obras escritas para o público infantil, que compõem a série Sítio do Picapau Amarelo, e livros para o público adulto, sendo deles os principais:
  •  Urupês (1918): contos
  •  Cidades mortas (1919): contos
  •  Negrinha (1920): contos
  •  O presidente negro (1926): romance
Notas
|1| Iasmin Rhayzza da Silva Luna, Jessica Silva dos Santos e Ester Calland de Sousa Rosa — Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
|2| BAMBERGER (2002, p. 920) apud LUNA; SANTOS; ROSA (2019, p. 8). Richard Bamberger (1911-2007) foi professor, pesquisador e autor austríaco.
Por Warley Souza
Professor de Literatura


segunda-feira, 13 de abril de 2020

NOSSO FINAL FELIZ!!




Mantendo nosso empenho diário de distanciamento social, FICANDO EM CASA, sugerimos a leitura do livro cujo nome diz tudo o que  mais desejamos... NOSSO FINAL FELIZ!!

Além de contar ludicamente a história da chegada do Coronavírus, sua trajetória, consequências no nosso dia a dia e as mudanças necessárias de hábitos, nos transmite a ESPERANÇA de um final vitorioso contra a disseminação da COVID-19.

Vale a pena conferir!
           
       Créditos:


Acesse um dos links abaixo e partilhe a leitura da história!


sábado, 4 de abril de 2020

LIVRO EXPLICA A PANDEMIA DE COVID-19 ÀS CRIANÇAS


Uma forma lúdica de ensinar nossos pequeninos sobre o que está acontecendo. Leia para eles!

@saludmentalperinatal / Reprodução



A psicóloga perinatal Guadalupe del Canto, do Instituto Argentino de Salud Mental Perinatal, desenvolveu um conto para facilitar a conversa das mães com os filhos quando o assunto é a pandemia do coronavírus. O livro é gratuito e está disponível em sete idiomas, além de uma versão para colorir. Acesso em gzh.rs/livrocorona.

Quer saber mais? 
Acesse os links abaixo! São fontes de nossas pesquisas e estudos.





Prontos para a leitura?

Disponibilizamos a versão do livro em Português para todos de casa lerem juntos e se cuidarem cada vez mais no combate ao coronavírus.

Acesse o link que segue e boa leitura!


Agradecimento

Em tempo, agradecemos nosso amigo e colaborador Ev Francys de Madureira que nos apresentou o material.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Turma da Mônica libera mais de 180 gibis clássicos gratuitamente

Entre os destaques está a edição número 1 da revista Mônica, datada de 1970

segunda-feira, 30 de março de 2020


30/03/2020


Mas...

A educação não pode parar!!!

Esse blog é uma das alternativas que investimos para manter nossos alunos estudando.

Vamos fazendo nossa parte nos tempos de combate à COVID-19 (coronavírus)!

Acesse!!!

Aproveite ao máximo nossas postagens e propostas de atividades para casa!

Juntos venceremos!!

domingo, 29 de março de 2020

“Guia para lavar as mãos corretamente”


“Guia para lavar as mãos corretamente”

(Disponibilizado pela Nova Escola)

O indicado é usar água e sabão e seguir uma sequência de movimentos por ao menos 20 segundos

Por PAULA SALAS


São no total 12 passos para fazer uma boa higienização das mãos. Confira todos no guia abaixo. Ilustração: Rodrigo Damati/NOVA ESCOLA


"Parabéns pra você nesta data querida. Muitas felicidades, muitos anos de vida..." Uma música tão comum quanto Parabéns pra você pode te ajudar a se prevenir contra o Covid-19. Sim, a duração da música é o tempo que a higienização das mãos, usando água e sabão, deve durar. Isto é, pelo menos 20 segundos. 

Também há movimentos corretos para garantir uma boa lavagem das mãos, sem esquecer nenhum lugar, como mostra a imagem.

Para ajudar professores, pais e crianças a equipe da Nova Escola preparou um folder com as indicações de como lavar as mãos corretamente.

Acesse o link abaixo para acessar o folder. Siga as orientações e mantenha esse bom hábito na escola e em casa com as crianças.

sexta-feira, 27 de março de 2020


É PRECISO SABER!

O que é COVID-19?
COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo mais recente coronavírus descoberto. O vírus e a doença eram desconhecidos antes do surto iniciado em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Como nunca tivemos contato com o vírus antes, não temos imunidade contra ele.

Quais são os sintomas da COVID-19?
Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Houve alguns relatos de sintomas gastrointestinais (náusea, vômito e diarreia) antes da ocorrência de sintomas respiratórios, mas esse é principalmente um vírus respiratório. Alguns pacientes podem também apresentar dores musculares, congestão nasal, coriza e dor de garganta. Esses sintomas podem aparecer de dois a 14 dias após a exposição (com base no período de incubação dos vírus MERS-CoV). Pacientes com sintomas leves, como febre e tosse seca e que não apresentam sintomas respiratórios como falta de ar, podem e devem ser tratados em casa, evitando exposição desnecessária e a saturação do sistema de saúde. Se você está com sintomas de gripe, fique em casa por 14 dias e siga as orientações do Ministério da Saúde para o isolamento domiciliar. Só procure um hospital de referência se estiver com falta de ar.
Se você desenvolver sinais de alerta de emergência para COVID-19, procure atendimento médico imediatamente. Os sinais de alerta de emergência incluem*:
·         Falta de ar
·         Dor ou pressão persistente no peito
·         Confusão mental ou incapacidade de despertar
·         Lábios ou rosto azulados
* Esta lista não é completa. Consulte o seu médico para quaisquer outros sintomas graves ou preocupantes.
Quão grave é a COVID-19? 
Algumas pessoas infectadas pelo vírus podem não apresentar sintomas ou apresentar sintomas discretos. A maioria das pessoas infectadas (cerca de 80% ou mais) se recupera da doença sem precisar de tratamento especial. Cerca de uma em cada seis pessoas com COVID-19 pode desenvolvê-la em sua forma mais grave. O tempo de recuperação varia e, para pessoas que não estão gravemente doentes, pode ser semelhante ao período de duração de uma gripe comum. Pessoas que desenvolvem pneumonia podem levar mais tempo para se recuperar (dias a semanas). Pessoas idosas (principalmente acima de 70 anos) e as que apresentam doenças crônicas – por exemplo: pressão alta, doenças respiratórias crônicas, problemas cardíacos, diabetes, problemas renais e pessoas com o sistema imunológico comprometido, como as que estão em tratamento para câncer – têm maior probabilidade de desenvolver doença respiratória mais grave.

Como a COVID-19 é transmitida?
O coronavírus, que provoca a COVID-19, pode ser transmitido de uma pessoa para outra. A transmissão pode ocorrer através de gotículas de saliva ou muco, expelidos pela boca ou narinas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. Essas gotículas pousam em objetos e superfícies ao redor da pessoa. Outras pessoas pegam a COVID-19 tocando esses objetos ou superfícies e depois tocando nos olhos, nariz ou boca. A transmissão também pode ocorrer através de partículas virais transferidas ao apertar as mãos ou compartilhar um objeto, como por exemplo beber no mesmo copo que um portador do vírus. Na maioria das vezes, é evidente se uma pessoa está doente, mas já houve relatos de portadores do vírus ainda sem sintomas aparentes e que já podiam transmitir a doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), deve-se manter uma distância de pelo menos um metro da pessoa com sintomas evidentes. Quarentenas e restrições de viagens atualmente em vigor em muitos países também se destinam a ajudar a quebrar a cadeia de transmissão. As autoridades de saúde pública estão recomendando outras abordagens para pessoas expostas ao vírus, incluindo isolamento em casa e monitoramento de sintomas por um período de tempo (geralmente 14 dias), dependendo do nível de risco de exposição. 



Isolamento social começa a achatar a curva do coronavírus em SP
Estudo da USP comparou dados fornecidos pelo Ministério da Saúde. Números demonstram a importância de ficar em casa
Um estudo dos dados do Ministério da Saúde demonstrou que o distanciamento social diminuiu a taxa de crescimento dos casos de coronavírus no estado de São Paulo.  O professor de física José Fernando Diniz Chubaci, da Universidade de São Paulo, comparou os crescimentos do estado de São Paulo, do Brasil e do Brasil sem o estado de SP.
“A partir do 18 dia de casos no país, dia 15 de março, que a taxa de crescimento da curva referente ao estado de São Paulo começa a diminuir”, explicou José Fernando ao jornal Folha de S.Paulo.
Cerca de uma semana depois das primeiras ações para conter o vírus, inclusive aquelas voluntárias por parte da sociedade civil, como o cancelamento de aulas e política de home office nas empresas, o número de confirmados no resto do país passa a ser maior do que no estado paulista. Isso ocorreu por volta dos dias 18 e 19.
QUARENTENA
O fechamento de serviços não essenciais em São Paulo começou em 24 de março, depois de ser anunciada pelo governador João Doria no sábado (21). Nesta quinta-feira (26), o governo do estado informou que as medidas já fizeram efeito para a redução da disseminação do coronavírus no estado de São Paulo.
“Nós éramos praticamente 90% dos casos do Brasil, agora, nós somos 30% dos casos, o que significa que existe uma expansão da epidemia de forma acelerada”, disse o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann. “O que mostra para nós neste cenário que as medidas de restrição de mobilidade estão sendo suficientes ou pelo menos colaborando de forma efetiva para que a gente tenha 862 casos [de um total de 2.433 no país]”,
José Fernando afirma que os dados são um retrato do que aconteceu desde o primeiro caso confirmado da doença. “Isso indica para a gente quais são as políticas a serem seguidas”, afirma o pesquisador.
FONTE: https://claudia.abril.com.br/noticias/isolamento-social-comeca-a-achatar-a-curva-do-coronavirus-em-sp/





Sem pânico, mas com muito cuidado
A pandemia do novo coronavírus (que causa a covid-19) já provocou mais de 3.000 mortes na China (onde começou) e rapidamente se espalhou pelo mundo. No Brasil, o vírus circula entre a população e há casos de transmissão comunitária (quando não se sabe a origem da contaminação) em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Segundo o Ministério da Saúde, se cuidados básicos para conter o vírus não forem tomados, o número de infectados pode dobrar em apenas três dias. Como ocorreu na Itália, o grande avanço da doença tem potencial de gerar um colapso no sistema de saúde, prejudicando o atendimento e colocando em risco a vida de pacientes com outros problemas — que sofreram acidentes de trânsito a infartos, por exemplo.
No entanto, especialistas dizem que não há motivo para pânico, pois o vírus tem baixa letalidade (cerca de 3,4%) e grau de contágio moderado. O momento é de aumentar os cuidados com a prevenção. Isso vale para todos... Não é porque você está fora dos grupos de risco (idosos, pessoas com diabetes e problemas cardiovasculares, por exemplo) que não deve ficar atento. Ao se proteger, você evita que o problema avance e protege todos ao seu redor.
Então, evite frequentar lugares aglomerados ou por onde passam muitas pessoas (metrô, shopping etc.) Se puder, prefira ficar e trabalhar em casa. Ao se expor desnecessariamente, você corre risco de ficar doente. E mesmo que tenha apenas sintomas leves da covid-19 (ou nem tenha

sintomas), estará sujeito a transmiti-la a quem pode apresentar problemas graves, colocando um número maior de vidas em perigo.
Repetimos: não é momento de pânico. Toque sua vida normalmente, tomando sempre os cuidados de prevenção a seguir.