4º ANO


14/04/2020

DE VOLTA À LEITURA DRAMÁTICA!

Apresentamos um texto teatral para retomar nossos estudos:
  1.  Leia o texto completo para conhecê-lo
  2. Convide seus familiares para realizar a leitura dramática dele junto com você.
  3. Defina qual personagem será cada participante, inclusive você, para fazer a leitura do texto em voz alta (Dona Benta, Pedrinho, Emília, Visconde, Cuca, Saci etc.).
  4. Façam e refaçam a leitura em voz alta (ensaio), sempre "de olho" no texto.
  5. Todos deverão ler com entonação adequada e na sua vez.
  6. Lembre-se que a leitura dramática trata-se de uma apresentação pública!

RETORNANDO ÀS AULAS VAMOS REALIZAR A LEITURA DRAMÁTICA DESSE TEXTO EM SALA DE AULA! 

SE PREPARE!

Busca Ao Tesouro
(Monteiro Lobato)



1ª CENA

Dona Benta: Bom dia! (ou Boa tarde). Gosto muito de contar histórias para as crianças. Hoje estou aqui para contar mais uma história muito interessante a vocês. É a história de um tesouro escondido. Um tesouro muito valioso. Todos que tinham alguns problemas e tocassem naquele tesouro, os problemas desapareciam. A nossa história começa quando Pedrinho sonha numa noite de luar.

Pedrinho: (Deitado em sua caminha, luar ao fundo, a boneca Emília entra)

Emília: Pedrinho, acorda. Você tem uma grande missão a realizar.

Pedrinho: O quê? (acordando) Quem está falando?

Emília: Sou eu, a boneca Emília. Não me conhece mais não? Sou a boneca de Narizinho.

Pedrinho: Boneca Emília? Mas bonecas não falam. Deve ser um sonho. Vou voltar a dormir. (deita-se)

Emília: Será que eu vou ter que beliscar o seu bumbum?

Pedrinho: Acho bom, pra eu ter certeza que não é um sonho.

Emília: (Se aproxima e belisca o seu bumbum)

Pedrinho: Ai, doeu sabia!

Emília: Você não pediu?

Pedrinho: Pedi, mas não precisava exagerar.

Emília: E então, está preparado?

Pedrinho: Preparado pra quê?

Emília: Preparado para encontrar um grande tesouro.

Pedrinho: Tesouro? Que tesouro?

Emília: O que você vai procurar.

Pedrinho: Mas é necessário que eu vá mesmo? Por que eu?

Emília: Porque você foi o escolhido.

Pedrinho: Essa história não está me cheirando bem. Mas se é para o bem de todos, diga aos seus superiores que eu vou.

2ª CENA

Dona Benta: Pedrinho, então, juntou as suas coisas de viagem, colocou em uma maletinha e saiu estrada a fora, em busca daquele tal tesouro. Mas quando ele estava no meio do caminho, descobriu que não tinha pego as pistas, e imaginou...

Pedrinho: Caramba, mas pra que lado eu vou? Pra lá ou para cá? Estou perdido. E agora! O que faço?

Visconde: (entrando) Bom dia Pedrinho? Pra onde você está indo?

Pedrinho: Não sei. Acho que me perdi. Eu tinha que encontrar um grande tesouro, mas não me deram as pistas.

Visconde: Que tesouro é esse?

Pedrinho: Não sei te informar, só sei que é um grande tesouro.

Visconde: Posso ir com você?

Pedrinho: Eu acho que pode.

Visconde: Então vamos por ali. Acho que sei o caminho. (sai na frente)

Pedrinho: Mas como que ele sabe o caminho? (sai também)

3ª CENA

Dona Benta: Mas eis que naquela estrada uma vilã muito ruim resolve aparecer para atrapalhar tudo. Porque ela tinha muito interesse naquele tesouro. Era a bruxa Cuca.

Cuca: Então quer dizer que esses dois estão indo procurar um grande tesouro. Pois fiquem sabendo que eu também estou procurando esse tesouro. Ele é muito valioso. É mágico. E como eu já sei fazer algumas mágicas, com ele vou fazer muito mais, e serei a Dona do Sítio do Pica-pau amarelo. Mas sozinha acho que não vou conseguir, preciso de um aliado. (aparece o Saci) Acho que já encontrei alguém.

Saci: Bom dia Cuca? O que está fazendo por aqui?

Cuca: Procurando um grande tesouro. Um super tesouro. Um baita de um tesouro. Será que você não podia me ajudar, não?

Saci: Ajudar? Eu? Será que eu devo em crianças?

Cuca: Repartirei a metade com você, está bem?

Saci: A metade? Um grande tesouro? Quem sabe assim com esse grande tesouro eu não consigo melhorar a minha aparência... Então eu vou.






05/04/2020

DESAFIANDO VOCÊ!


Encare os desafios matemáticos propostos com atenção e foco para você resolvê-los com sucesso!

Continue copiando todos em seu caderno (ou imprimindo) e registrando seus cálculos de resolução.

Se prepare!





2. Em uma propriedade rural havia 50 bois e 100 vacas. Num dia de muita chuva, raios e trovões, o rebanho se refugiou embaixo de uma árvore. Houve, então, a “queda” de um raio, que acabou provocando a morte de 15 vacas. Esse fato deixou o fazendeiro muito triste, que no outro dia resolveu fazer a contagem de seu rebanho. Quantos bois restaram na fazenda após esse incidente?




Resposta: _______________________________________



3. 




4. 




01/04/2020


HOJE TEM...

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS!


Você sabia... 

Que o sucesso na resolução de problemas matemáticos depende em primeiro lugar de uma boa leitura?

Pois é!

A facilidade de interpretação está diretamente ligada à leitura, portanto, querido aluno e querida aluna,  se você possuir um hábito regular de leitura terá uma facilidade maior em compreender um problema matemático!

Para facilitar a compreensão e interpretação de um problema matemático, podemos apostar na prática dos seguintes passos:

• Leitura geral
No primeiro contato com o problema matemático, você deve voltar a atenção somente para a leitura.

2º leitura: identificando os dados
A segunda leitura é mais detalhada, pois você,  aluno (a), deverá identificar os dados mais importantes e a pergunta que o problema propõe. É nesse momento que é colocada em prática a interpretação, pois deverá entender o problema pra conseguir retirar dele os dados mais importantes.

Identificar as operações
Depois de separar os dados e saber o que o problema está perguntando (saber o que deve calcular), será preciso que identifique como achar essa resposta, ou melhor, que operação utilizar na resolução desse problema matemático. Podendo ser uma ou mais operações.

Efetuar as operações
Agora é preciso colocar em prática as operações matemáticas encontradas. Ao resolver todas as operações necessárias você chegará a uma resolução final.

• Prova real
Depois do resultado encontrado, é preciso verificar se ele está correto. Para isso você deverá voltar ao problema matemático proposto e verificar se a solução encontrada satisfaz a situação problema.


Adaptado de Danielle de Miranda
Graduada em Matemática
Equipe Brasil Escola

https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/resolucao-problemas-matematicos.htm


Agora basta praticar!

  • Pegue seu caderno de Matemática.
  • Escreva a data.
  • Copie as situações-problemas publicadas logo abaixo (de azul), deixando linhas para efetuas as operações necessárias.
  • Resolva-as com atenção seguindo os passos apresentados na postagem de hoje.
  • Complete a resposta de cada uma com o resultado que encontrar.



Desafiando você!


1. Júlia tem 25 reais e vai ganhar 53 reais de seu irmão. Com quantos reais Júlia vai ficar?



R.: Ela vai ficar com ...............reais.


2. Em meu álbum tem lugar para 85 fotografias. Já coloquei 63 fotografias. Quantas fotos ainda posso colocar no álbum?


  
R.:Posso colocar............fotografias.


3. No 4º ano A tem 29 alunos e no 4º ano B 28 alunos. Quantos alunos tem nas duas classes?
  
  

R.: Nas duas classes tem .......... alunos.     

4. Matheus tem 26 anos e Amanda tem 18. Quantos anos Matheus tem a mais que Amanda?



R.:Matheus tem ............anos a mais que Amanda.

5. Na escola em que Marina estuda acabaram de construir um mini teatro. Ela verificou que havia 9 fileiras com 23 poltronas. Quantas poltronas possui ao todo o mini teatro?



R.: O mini teatro possui ............. poltronas ao todo.

26/03/2020


TEXTO DRAMÁTICO
O texto dramático pode ter apenas função literária, mas seu principal objetivo é ser encenado. É dessa maneira que o gênero se mantém “vivo e atual”, pois cada nova encenação pode trazer algo diferente, tendo em vista quem atua, quem dirige e quem vai assistir a apresentação. Justamente porque as pessoas vão ao teatro para "assistir" alguma coisa, o texto dramático conta com muitos elementos visuais, descritos em marcas cênicas (também conhecidas como “didascálias”). Essas marcas podem orientar quanto a ambientação, cenário, iluminação, roupas, gestos, vozes dos personagens, entre outros... Em geral esse é um texto sem narrador e é comum que a obra seja, em sua maior parte, dialogada. Outra característica do gênero é a “concentração no conflito” ou no “drama” como o próprio nome anuncia, para isso o antagonismo na construção dos personagens é importante, bem como a expectativa gerada com o desenlace do conflito. O drama também tem por objetivo “presentificar o instinto de jogo da condição humana” ou seja o lúdico, as regras, o esforço e a colaboração para a encenação estão presentes nas peças e nos “jogos teatrais”. Por último, vale lembrar que o “teatro é teatro” e que as emoções e encenações são representações da realidade, sugerindo um exercício reflexão, posicionamento e de ampliação do universo cultural e social dos alunos.(Adaptado do texto "Encenar e ensinar – o texto dramático na escola" de Rosemari Calzavara)

https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2913/voce-conhece-e-o-genero-dramatico

O texto dramático é entendido como aquele que se integra na forma literária do drama e implica uma comunicação direta das personagens entre si e com os receptores do enunciado. O texto dramático privilegia a dinâmica do conflito, tentando representar as ações e reações humanas, pela tragédia, pela comédia e pelo drama (propriamente dito), graças à presença das personagens.
Serve, com frequência, o teatro, que tem como objetivo específico a representação e o espetáculo. Por isso o texto teatral obriga à concentração dos elementos essenciais do texto dramático em linhas de força que garantam um ritmo vivo e uma progressão capaz de prender a atenção do espectador. O teatro permite uma comunicação específica entre autor, ator e público; entre as personagens da obra; entre o palco e a plateia. O conflito ou o drama oferece-se à contemplação do espectador.


LEITURA DRAMÁTICA é uma prática social que circula na esfera das artes, especificamente, da arte da interpretação, do teatro. É uma prática que circula fora da escola, e que pode ser trazida para dentro dela não apenas com a finalidade de tornar os alunos proficientes na participação das mesmas, mas também como uma situação na qual a finalidade didática de possibilitar o desenvolvimento da fluência de leitura – oral e semântica (ou seja, com compreensão) – pode ser alcançada de modo significativo.
Kátia Lomba Bräkling. Coletânea de materiais de leitura para orientação do trabalho de formação da SEESP, p. 8.

Conheça um exemplo de como acontece a apresentação de uma LEITURA DRAMÁTICA  assistindo ao vídeo produzido por alunos e professores do quarto ano de uma determinada escola: 


Agora é com você!

Convide amigos ou familiares para realizarem a leitura do pequeno texto dramático que selecionamos para você! Defina quem será cada personagem e... Boa leitura!




fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história.

A fábula está presente em nosso meio há muito tempo e, desde então, é utilizada com fins educacionais. Muitos provérbios populares vieram da moral contida nessa narrativa alegórica, como, por exemplo: “A pressa é inimiga da perfeição” em “A lebre e a tartaruga” e “Um amigo na hora da necessidade é um amigo de verdade” em “A cigarra e as formigas”.

Portanto, sempre que redigir uma fábula lembre-se de ter um ensinamento em mente. Além disso, o diálogo deve estar presente, uma vez que trata-se de uma narrativa.

Por ser exposta também oralmente, a fábula apresenta diversas versões de uma mesma história e, por esse motivo, dá-se ênfase a um princípio ou outro, dependendo da intenção do escritor ou interlocutor.

É um gênero textual muito versátil, pois permite diversas situações e maneiras de se explorar um assunto. Pode-se utilizar da ironia, da sátira, da emoção, etc.
A Fábula e o público infanto-juvenil

Com relação ao público infantil, a fábula representa um importante espaço para a disseminação de valores essenciais às relações sociais, como ética, amizade, respeito às diferenças, humildade, generosidade etc. Por essa razão, podemos dizer que as fábulas são textos bastante eficientes no que se refere aos aspectos didático-pedagógicos, já que abordam conflitos inerentes à vida dos seres humanos em sociedade de maneira lúdica.

Outra característica que torna a fábula um gênero discursivo bastante didático-pedagógico é a explicitação da “Moral da história”, que é uma interpretação ou análise breve a respeito da história, sendo geralmente exposta após o desfecho da narrativa. É importante ressalvar que nem todas as fábulas apresentam a “Moral da história” ao final.

Muitos estudiosos acreditam que as primeiras Fábulas tenham sido criadas oralmente, no século 6 a.C., por um escravo da Grécia Antiga chamado de Esopo. Grande parte das fábulas de Esopo é conhecida, sobretudo, em virtude das contribuições de Jean de La Fontaine, um escritor francês que se dedicou a passar para o papel as histórias de Esopo, eternizando-as.

Leia agora as Fábulas “O galo e a pérola” e “O lobo e o cordeiro”, de Esopo, para que possa observar a estrutura e as características desse gênero discursivo:

O galo e a pérola
Andava um Galo a esgravatar no chão, para achar migalhas ou bichos que comer, quando encontrou uma pérola. Exclamou:
– Ah, se te achasse um joalheiro! A mim porém de que vales? Antes uma migalha ou alguns grãos de cevada.
Dito isto, foi-se embora em busca de alimento.
Moral da história: Os ignorantes, desprezando os ensinamentos proveitosos e a doutrina moral que sob as Fábulas se esconde, fazem o que fez este Galo; buscam coisas sem valor, cevada e migalhinhas.

O lobo e o cordeiro
Estava um Lobo a beber água num ribeiro, quando avistou um Cordeiro que também bebia da mesma água, um pouco mais abaixo. Mal viu o Cordeiro, o Lobo foi ter com ele de má cara, arreganhando os dentes.
— Como tens a ousadia de turvar a água onde eu estou a beber?
Respondeu o cordeiro humildemente:
— Eu estou a beber mais abaixo, por isso não te posso turvar a água.
— Ainda respondes, insolente! — retorquiu o lobo ainda mais colérico. — Já há seis meses o teu pai me fez o mesmo.
Respondeu o Cordeiro:
— Nesse tempo, Senhor, ainda eu não era nascido, não tenho culpa.
— Sim, tens — replicou o Lobo —, que estragaste todo o pasto do meu campo.
— Mas isso não pode ser — disse o Cordeiro —, porque ainda não tenho dentes.
O Lobo, sem mais uma palavra, saltou sobre ele e logo o degolou e comeu.
Moral da história: Claramente se mostra nesta Fábula que nenhuma justiça nem razões valem ao inocente para o livrarem das mãos de um inimigo poderoso e desalmado. Há poucas cidades ou vilas onde não haja estes Lobos que, sem causa nem razão, matam o pobre e lhe chupam o sangue, apenas por ódio ou má inclinação.
Ouça uma fábula “A cigarra e a formiga” narrada pela contadora de histórias no vídeo que segue.


VOCÊ SABIA?
Uma fábula também pode ser escrita na estrutura de TEXTO DRAMÁTICO e encenada como LEITURA DRAMÁTICA.

Aprecie as crianças de uma determinada escola ensaiando para a apresentação da leitura dramática da fábula “A cigarra e a formiga” - a mesma que você assistiu contada acima.



Confira nos exemplos que seguem como a estrutura dos dois tipos de textos são diferentes, embora apresentem o mesmo enredo, mas em versões distintas.

Texto narrativo


·         Texto dramático


Percebeu a diferença entre os dois gêneros textuais?
São várias! Observe a ficha informativa e fique “por dentro”!!


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