14/04/2020
ARTE EM CASA 4
VAMOS FAZER UM MÓBILE?
Mas... O que que é mobile?
Vamos aprender a confeccionar o nosso próprio móbile com a professora Dalva (Arte) assistindo ao vídeo abaixo.
Seguindo as orientações da professora, já iniciamos a pesquisa...
Alexander Calder (1898 - 1976)
Apesar dessa facilidade, Calder não se imaginava um escultor. Se formou em engenharia em 1919 pelo Stevens Institute of Technology e teve vários trabalhos como engenheiro hidráulico e engenheiro de automóveis, cronometrista em um campo de exploração madeireira, e bombeiro no quarto de um navio da caldeira.
Despertou para a vida artística após observar o amanhecer de um navio ao qual estava trabalhando, com esse acontecimento Calder teria ficado encantado com o que vira e a partir desse momento decidiu que iria se tornar um artista.
Em 1923, mudou-se para Nova York, e se matriculou na Art Students League. Ainda em NY trabalhou como pintor e desenhista, esse último trabalho, na National Police Gazette, foi que lhe abriu as portas para sua carreira artística, uma vez que ela o enviara para Ringling Brothers e Barnum & Bailey com o fim de contrata-lo para esboçar cenas circense, no Ringling Brothers Circus, durante duas semanas , no ano de 1925. O contato com o circo despertou seu interesse durante muito tempo, e que posteriormente o fez criar o Cirque Calder, agora, já em Paris no ano de 1926. O Circo Calder consistia em miniaturas de artistas e objetos circenses e animais, feitos com arames, madeira, couro, tecido, entre outros materiais que ele observara no Ringling Brothers Circus. Suas esculturas foram projetadas para serem manipuladas por Calder, de uma forma que ele pudesse leva-las a onde ele quisesse. A sua primeira apresentação foi para um grupo de amigos e colegas, para posteriormente apresentar em Paris e em Nova Yorke, apresentação de grande sucesso, fazendo com que a performance do Cirque Calder ficasse sendo executada durante quarenta anos.
A partir desse trabalho com o Cirque Calder, o escultor percebeu que ele gostava de trabalhar com fios e arames, fazendo várias outras esculturas, até que em 1928 Calder fez sua primeira exposição na Weyhe Gallery em Nova Yorke, e depois disso foi uma exposição atrás da outra, tanto em NY, como em Paris e Berlim.
Em uma das viagens da sua turnê de exposição, Calder conheceu Louisa James, sobrinha - neta do escritor Henry James, e em 1931 casou-se com ela. Além de conhecer a sua esposa nessas viagens, Alexander também tornou-se amigos de intelectuais do século XX, Joan Miró, Fernand Léger, James Johnson Sweeney, e Marcel Duchamp. Depois de uma visita ao estúdio de Piet Modrian, ao deparar-se com uma parede de retângulos, feita de papel colorido, os quais Modrian encaixava frequentemente para experiência de reposição, Calder decidiu pintar telas abstratas, só para se certificar de que preferia a escultura do que a pintura. Consequentemente foi convidado a participar do Abstraction-Création, influente grupo de artistas incluindo Arp, Mondrian e Hélion. Nesse mesmo ano de 1931, Alexander criou a sua primeira escultura cinética, movida a manivelas e motor, apelidadas por Duchamp de "mobiles", por serem móveis, sendo que logo o escultor abandonou as formas mecânicas dessa obra quando percebeu que poderia fazer outras que seriam movidas por correntes aéreas. Jean Arp, querendo diferenciar as suas obras não-cinéticas das obras cinéticas, nomeou seus objetos estacionários de "estabiles".
Em 1933 deixou Paris com a sua esposa e voltou aos Estados Unidos, agora em Roxbury - Connecticut, onde comprara uma fazenda antiga, transformando um de seus compartimentos em seu próprio estúdio. Lá nasceu sua primeira filha, Sandra, no ano de 1935 e em seguida a sua segunda filha, Maria, em 1939. Também associou-se ao Pierre Matisse Gallery em NY, onde realizou a sua primeira mostra em 1934, realizando ainda performances do Cirque de Calder.
Nessa mesma época ele começou suas primeiras esculturas ao ar livre. Em 1937, Calder criou sua primeira escultura ao ar livre toda parafusada e inteiramente no metal, chamada de Devil Fish, onde expôs na Pierre Matisse Gallery show, e o nome de sua amostra era Stabiles Mobiles.
A partir dessa escultura Alexander deslanchou fazendo muito mais delas e na maioria por encomenda como é o caso da Mercury Fountain, que simboliza a resistência republicana espanhola ao fascismo, entre muitas outras belíssimas obras, como posteriormente os seu gigantes móbiles que é resultado da falta de aço, com o acontecimento da II Guerra Mundial, por isso são utilizados pelo escultor, pedaços talhados de madeiras suspensos por arames, chamados por Sweeney e Duchamp de "constelations", embora Calder não os tivesse feito com a intenção de representassem alguma coisa em particular.Esses trabalhos foram apresentados na Pierre Matisse Gallery o qual foi a última exposição solo do escultor, no ano de 1943.
Os anos 40 e 50 foram muitos produtivos para Alexander Calder, fazendo mais e mais esculturas ,grande e pequenas e tendo inúmeras encomendas e exposições como retrospectiva, de suas obras nas grandes galerias como a George Walter Vincent Smith Gallery in Springfield - Massachussetts Museum of Modern Art em New York Galerie Louis Carré em Paris Philadelphia Museum of Art's na Terceira Mostra Internacional de Escultura Galerie Maeght entre outras.
No ano de 1976 foi chamado pela Whitney Museum of American Art em NY, para inda outra retrospectiva das suas obras com o nome da exposição chamada de " Calder's Universe", chegou a falecer em algumas semanas depois. E é considerado o maior escultor do século XX.
Curiosidades
Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.
Usou objetos do dia-a-dia muito inesperados e desinteressantes para os seus móbiles, tal como as latas de café, latas de sardinha, caixas de fósforo e pedaços de vidro colorido. Os seus materiais preferidos eram a madeira e mais tarde o metal, pintados de forma impressionante nas cores primárias.
Calder esteve três vezes no Brasil e era apaixonado pelo samba. Adaptou os passos de nosso ritmo aos seus trabalhos, daí surgindo os "samba rattles". Morou no Rio, no bairro de Botafogo e fez inúmeros amigos - em todas as classes sociais. Entre eles, o crítico de arte Mário Pedrosa que, durante 30 anos, escreveu sobre o escultor.
Usou objetos do dia-a-dia muito inesperados e desinteressantes para os seus móbiles, tal como as latas de café, latas de sardinha, caixas de fósforo e pedaços de vidro colorido. Os seus materiais preferidos eram a madeira e mais tarde o metal, pintados de forma impressionante nas cores primárias.
Calder esteve três vezes no Brasil e era apaixonado pelo samba. Adaptou os passos de nosso ritmo aos seus trabalhos, daí surgindo os "samba rattles". Morou no Rio, no bairro de Botafogo e fez inúmeros amigos - em todas as classes sociais. Entre eles, o crítico de arte Mário Pedrosa que, durante 30 anos, escreveu sobre o escultor.
05/04/2020
ARTE EM CASA 3
A professora Dalva, preparou dois vídeos especialmente para você, estudante, ensinando como confeccionar cenário e personagens para depois contar histórias com eles e ou dramatizar histórias.
Na verdade, trata-se de um tipo de apresentação teatral com cenário e personagens / bonecos de papel.
A proposta é...
Assista aos vídeos com as explicações e orientações apresentadas pela professora Dalva.
Crie seu cenário e suas personagens.
Depois conte uma história bem legal com seu material.
Será muito bacana se você...
Fotografar e nos enviar suas fotos no Facebook da escola.
- Vídeos
1. Oficina de Teatro de Bonecos de Papel 1
2. Oficina de Teatro de Bonecos de Papel 1
27/03/2020
ARTE EM CASA 2
** A atividade proposta a seguir pode ser realizada por crianças a partir de 7 anos desde que sejam acompanhadas por um responsável.
Assistam à videoaula produzida pela professora de Arte, Dalva, e aprendam a fazer uma linda mandala usando um CD sem uso e tinta, além de muita criatividade!!
Mas antes de começar é bom saber...
O QUE SÃO AS MANDALAS?
As mandalas são um conjunto de formas geométricas que representam as características do que nos rodeia. Elas têm a sua origem na Índia e a palavra quer dizer “círculo”. Há um centro bem determinado e desenhos simétricos nos arredores para formar uma peça única.
O fato de criar e colorir mandalas logo cedo está relacionado a um melhor desenvolvimento em três campos: emocional, cognitivo e comportamental. Os estímulos que o pequeno recebe ao fazer esta atividade são variados, e são todos benéficos para o seu crescimento! As vantagens mais relevantes são:
- Fomentam a atenção e a concentração
- Favorecem a psicomotricidade fina nos dedos
- Reduzem o estresse e a ansiedade
- Ajudam a desenvolver a paciência, a perseverança, a constância.
- Permitem que adquiram conhecimentos sobre as formas geométricas.
- Trazem bem-estar, aumentam a criatividade e a imaginação, possibilitam que combinem cores e figuras.
- Aumentam a autoestima e estimulam o senso estético.
Adaptado de: https://amenteemaravilhosa.com.br/mandalas-criancas/
Agora sim! Lá vem a videoaula!!
DICAS LEGAIS!
- Fotografe você realizando as atividades propostas.
- Fotografe suas produções artísticas e outras sugeridas neste blog.
- Se possível peça para um responsável postar as fotos no Facebook marcando a nossa escola.
- Quando voltarmos às aulas leve suas produções para compor uma bela exposição!!
25/03/2020
A IMPORTÂNCIA DA ARTE PARA AS CRIANÇAS
Cada rabisco infantil é uma história!
Além
da capacidade de comunicar sentimentos, a arte também serve como um verdadeiro
trampolim para o desenvolvimento da criatividade. As iniciativas
artísticas, quaisquer que sejam suas naturezas, têm um papel importante no
desenvolvimento intelectual infantil, intelectual infantil, devido às diversas
qualidades da prática de atividades artísticas e suas influências na vida do
estudante.
Isso porque a expressão
artística tem a ver com imaginação, com a capacidade de enxergar o mundo além
do óbvio, de pensar fora da caixa e elaborar alternativas para problemas.
Cada rabisco infantil é uma
história, possui um contexto, é a demonstração de que o ser humano é
predisposto a criar desde a mais tenra idade, com os instrumentos que estiverem
à disposição. Por isso, lembre-se: a escola não deve ser o único
lugar onde a arte é incentivada e celebrada!
Por isso propomos o momento de ARTE EM CASA!! Vamos lá?
ARTE EM CASA 1
Queridos alunos e alunas, vamos aprender a fazer uma atividade de arte diferente seguindo as orientações do vídeo abaixo?
Caprichem!
Adorei,
ResponderExcluirchiqueeeee
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