sexta-feira, 27 de março de 2020


É PRECISO SABER!

O que é COVID-19?
COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo mais recente coronavírus descoberto. O vírus e a doença eram desconhecidos antes do surto iniciado em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Como nunca tivemos contato com o vírus antes, não temos imunidade contra ele.

Quais são os sintomas da COVID-19?
Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Houve alguns relatos de sintomas gastrointestinais (náusea, vômito e diarreia) antes da ocorrência de sintomas respiratórios, mas esse é principalmente um vírus respiratório. Alguns pacientes podem também apresentar dores musculares, congestão nasal, coriza e dor de garganta. Esses sintomas podem aparecer de dois a 14 dias após a exposição (com base no período de incubação dos vírus MERS-CoV). Pacientes com sintomas leves, como febre e tosse seca e que não apresentam sintomas respiratórios como falta de ar, podem e devem ser tratados em casa, evitando exposição desnecessária e a saturação do sistema de saúde. Se você está com sintomas de gripe, fique em casa por 14 dias e siga as orientações do Ministério da Saúde para o isolamento domiciliar. Só procure um hospital de referência se estiver com falta de ar.
Se você desenvolver sinais de alerta de emergência para COVID-19, procure atendimento médico imediatamente. Os sinais de alerta de emergência incluem*:
·         Falta de ar
·         Dor ou pressão persistente no peito
·         Confusão mental ou incapacidade de despertar
·         Lábios ou rosto azulados
* Esta lista não é completa. Consulte o seu médico para quaisquer outros sintomas graves ou preocupantes.
Quão grave é a COVID-19? 
Algumas pessoas infectadas pelo vírus podem não apresentar sintomas ou apresentar sintomas discretos. A maioria das pessoas infectadas (cerca de 80% ou mais) se recupera da doença sem precisar de tratamento especial. Cerca de uma em cada seis pessoas com COVID-19 pode desenvolvê-la em sua forma mais grave. O tempo de recuperação varia e, para pessoas que não estão gravemente doentes, pode ser semelhante ao período de duração de uma gripe comum. Pessoas que desenvolvem pneumonia podem levar mais tempo para se recuperar (dias a semanas). Pessoas idosas (principalmente acima de 70 anos) e as que apresentam doenças crônicas – por exemplo: pressão alta, doenças respiratórias crônicas, problemas cardíacos, diabetes, problemas renais e pessoas com o sistema imunológico comprometido, como as que estão em tratamento para câncer – têm maior probabilidade de desenvolver doença respiratória mais grave.

Como a COVID-19 é transmitida?
O coronavírus, que provoca a COVID-19, pode ser transmitido de uma pessoa para outra. A transmissão pode ocorrer através de gotículas de saliva ou muco, expelidos pela boca ou narinas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. Essas gotículas pousam em objetos e superfícies ao redor da pessoa. Outras pessoas pegam a COVID-19 tocando esses objetos ou superfícies e depois tocando nos olhos, nariz ou boca. A transmissão também pode ocorrer através de partículas virais transferidas ao apertar as mãos ou compartilhar um objeto, como por exemplo beber no mesmo copo que um portador do vírus. Na maioria das vezes, é evidente se uma pessoa está doente, mas já houve relatos de portadores do vírus ainda sem sintomas aparentes e que já podiam transmitir a doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), deve-se manter uma distância de pelo menos um metro da pessoa com sintomas evidentes. Quarentenas e restrições de viagens atualmente em vigor em muitos países também se destinam a ajudar a quebrar a cadeia de transmissão. As autoridades de saúde pública estão recomendando outras abordagens para pessoas expostas ao vírus, incluindo isolamento em casa e monitoramento de sintomas por um período de tempo (geralmente 14 dias), dependendo do nível de risco de exposição. 



Isolamento social começa a achatar a curva do coronavírus em SP
Estudo da USP comparou dados fornecidos pelo Ministério da Saúde. Números demonstram a importância de ficar em casa
Um estudo dos dados do Ministério da Saúde demonstrou que o distanciamento social diminuiu a taxa de crescimento dos casos de coronavírus no estado de São Paulo.  O professor de física José Fernando Diniz Chubaci, da Universidade de São Paulo, comparou os crescimentos do estado de São Paulo, do Brasil e do Brasil sem o estado de SP.
“A partir do 18 dia de casos no país, dia 15 de março, que a taxa de crescimento da curva referente ao estado de São Paulo começa a diminuir”, explicou José Fernando ao jornal Folha de S.Paulo.
Cerca de uma semana depois das primeiras ações para conter o vírus, inclusive aquelas voluntárias por parte da sociedade civil, como o cancelamento de aulas e política de home office nas empresas, o número de confirmados no resto do país passa a ser maior do que no estado paulista. Isso ocorreu por volta dos dias 18 e 19.
QUARENTENA
O fechamento de serviços não essenciais em São Paulo começou em 24 de março, depois de ser anunciada pelo governador João Doria no sábado (21). Nesta quinta-feira (26), o governo do estado informou que as medidas já fizeram efeito para a redução da disseminação do coronavírus no estado de São Paulo.
“Nós éramos praticamente 90% dos casos do Brasil, agora, nós somos 30% dos casos, o que significa que existe uma expansão da epidemia de forma acelerada”, disse o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann. “O que mostra para nós neste cenário que as medidas de restrição de mobilidade estão sendo suficientes ou pelo menos colaborando de forma efetiva para que a gente tenha 862 casos [de um total de 2.433 no país]”,
José Fernando afirma que os dados são um retrato do que aconteceu desde o primeiro caso confirmado da doença. “Isso indica para a gente quais são as políticas a serem seguidas”, afirma o pesquisador.
FONTE: https://claudia.abril.com.br/noticias/isolamento-social-comeca-a-achatar-a-curva-do-coronavirus-em-sp/





Sem pânico, mas com muito cuidado
A pandemia do novo coronavírus (que causa a covid-19) já provocou mais de 3.000 mortes na China (onde começou) e rapidamente se espalhou pelo mundo. No Brasil, o vírus circula entre a população e há casos de transmissão comunitária (quando não se sabe a origem da contaminação) em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Segundo o Ministério da Saúde, se cuidados básicos para conter o vírus não forem tomados, o número de infectados pode dobrar em apenas três dias. Como ocorreu na Itália, o grande avanço da doença tem potencial de gerar um colapso no sistema de saúde, prejudicando o atendimento e colocando em risco a vida de pacientes com outros problemas — que sofreram acidentes de trânsito a infartos, por exemplo.
No entanto, especialistas dizem que não há motivo para pânico, pois o vírus tem baixa letalidade (cerca de 3,4%) e grau de contágio moderado. O momento é de aumentar os cuidados com a prevenção. Isso vale para todos... Não é porque você está fora dos grupos de risco (idosos, pessoas com diabetes e problemas cardiovasculares, por exemplo) que não deve ficar atento. Ao se proteger, você evita que o problema avance e protege todos ao seu redor.
Então, evite frequentar lugares aglomerados ou por onde passam muitas pessoas (metrô, shopping etc.) Se puder, prefira ficar e trabalhar em casa. Ao se expor desnecessariamente, você corre risco de ficar doente. E mesmo que tenha apenas sintomas leves da covid-19 (ou nem tenha

sintomas), estará sujeito a transmiti-la a quem pode apresentar problemas graves, colocando um número maior de vidas em perigo.
Repetimos: não é momento de pânico. Toque sua vida normalmente, tomando sempre os cuidados de prevenção a seguir.





quinta-feira, 26 de março de 2020


HISTÓRICO

Em 1982 foi criada a EEPG do Bairro Algodoal (Decreto Governamental nº 18.635 de 01/04/1982), e em 27/12/1985 conforme Decreto Governamental nº 24,538, passou a se chamar EE Comendador Mário Dedini, em homenagem ao industrial Mário Dedini, em reconhecimento a seu valor e grande estima.
Mario Dedini nasceu na cidade de Lendinara, província de Rovigo – norte da Itália, aos 23 de setembro de 1893. Filho de camponeses, Leopoldo Dedini e Amália Dedini, vivia em um sítio, o qual rendia o suficiente para manter a família. Gostava de consertar arados e ferramentas, e vivia lidando com máquinas – limpando ou polindo-as, mas os trabalhos da lavoura, executava-os por dever.                                                     
Aos 12 anos, contrariando a vontade dos pais, começou a trabalhar numa usina de açúcar na pequena Lendinara. Com o decorrer do tempo montou uma oficina, onde passou a fabricar ferramentas agrícolas para os sitiantes e moradores da cidade. Aos 19 anos cursou a Escola Técnica de Desenho de Lendinara com o objetivo de aumentar seus conhecimentos de mecânica.
Mario Dedini sonhava montar uma Usina de Açúcar no Brasil e sua vontade aumentou quando soube que no estado de São Paulo faltavam mecânicos e técnicos especializados. Em 1914 o sonho se tornou realidade e o navio Princesa Helena partiu de Gênova – Itália, trazendo a bordo Mario Dedini.
Estabeleceu-se na Usina Santa Bárbara em Santa Bárbara D´Oeste e lá trabalhava de 9 a 12 horas por dia, ocupando o cargo de mecânico.
Em 1920, já ambientado no país de línguas e costumes diferentes, com alguma economia e ajuda de amigos, ele e seu irmão Armando Césare compraram, na cidade de Piracicaba, no Bairro de Vila Rezende, uma pequena oficina de carpintaria e ferramentaria, dedicada à fabricação e consertos de veículos e implementos agrícolas (carroças, troles, arados, grades, etc).
Logo mais, com a instalação de um forno tipo “Cubilot” para fundição de ferro, habilitou-se a atender as necessidades mais urgentes dos engenheiros de aguardente e açúcar batido.
A obra iniciada por Mario Dedini frutificou. Hoje atua nos setores de açúcar, álcool, siderurgia, papel, celulose, química, petroquímica, energia, cimento, mineração, alimentos, cervejarias e saneamento.
O trabalho era a grande motivação de Mario Dedini, dizendo sempre que a aposentadoria, quando a pessoa possuía saúde, era o começo da morte, e que para ele o caminho seria sempre o de estar trabalhando, situação que pretendia se achar quando a morte o alcançasse.
Mario Dedini faleceu no dia 28 de fevereiro de 1970, em Piracicaba, deixando de luto toda a cidade, que perdia um homem que dedicou mais de 50 anos de trabalho em terra piracicabana, terra essa que até os dias atuais e para sempre, lembrarão do saudoso Mario Dedini.