INDICAÇÃO LITERÁRIA



  • 09/07/2020

  • Blog Educação e Transformação: 👍 Projeto: Todo dia é dia de leitura!

A Casa Das Dez Furunfunfelhas


Autor: Gomes, Lenice|Marca: Mundo Mirim


O que é, o que é: umas vão e outras vêm. Debaixo do céu se mantêm. Agora, tente repetir várias vezes e bem depressa: a aranha arranha a rã, a rã arranha a aranha, a rã não arranha a aranha nem a aranha arranha a rã. Conseguiu? Pois, para salvar as dez Furunfunfelhas de um fim trágico, você vai precisar acertar muitos trava-línguas e adivinhas. Aceita o desafio?

Acompanhe a leitura do livro no vídeo abaixo e se divirta!!






  • 18/04/2020

  • A frase acima, dita por Monteiro Lobato, um dos maiores escritores da Literatura Brasileira, diz muito sobre o autor. Os sonhos de Monteiro Lobato levaram-no a ser o precursor da literatura infantojuvenil brasileira, abrindo caminhos para novos autores que se dedicaram ao universo infantil inspirados na figura interessante e polêmica de Lobato, que, além de escrever histórias para crianças, foi contista, ensaísta e tradutor, além de grande crítico social e político.

  • Monteiro Lobato deixou uma grande contribuição para a Literatura Brasileira. Foi um homem importante para as letras nacionais e também personagem histórica, tendo envolvido-se em diversos episódios políticos, colecionando admiradores e desavenças, a mais famosa delas com o então Presidente da República, Getúlio Vargas. Infelizmente, morreu pobre e doente no dia 4 de julho de 1948, aos 66 anos, vitimado por um derrame. 
  • Se você ficou curioso e quer saber um pouco mais sobre a vida e a obra de Monteiro Lobato, nada melhor do que visitar a Página Inicial desse blog!!


Monteiro Lobato foi o precursor da literatura infantojuvenil no Brasil. Ele dedicou sua vida para escrever histórias para adultos e crianças.

Luana Castro Alves Perez


Embarque nos sonhos de Monteiro Lobato!!

Selecionamos alguns textos para você ter um encontro com esse escritor genial. 


Boa leitura!



O casamento da Emília
de como Emília e Rabicó se casam e ficam separados para sempre.

História de Monteiro Lobato

Durou uma semana o noivado de Emília. Todas as tardes, trazido à força por Pedrinho, aparecia o Marquês de Rabicó para visitar a noiva, e tinha de ficar meia hora na sala, contando casos e dizendo palavras de amor.

Mas apesar de noivo o Rabicó não perdia os seus instintos. Logo que entrava punha-se a farejar a sala, na sua eterna preocupação de descobrir o que comer. Além disso, não prestava a menor atenção à conversa. Não havia nascido para aquelas cerimônias.

Uma tarde, Pedrinho zangou-se e resolveu substituí-lo por um representante.

- Rabicó não vale a pena – disse ele aborrecido. – Não sabe brincar, não se comporta.  O melhor é isto, querem ver? – e saiu.

Foi ao quintal e trouxe um vidro vazio de óleo de rícino que andava jogado por lá.

-  Esta aqui. De agora em diante o noivo será representado por este vidro azul, e o tal Marquês de Rabicó vai passear – concluiu pregando um pontapé no noivo.

Rabicó raspou-se gemendo três coins , e desde esse dia, enquanto fossava a terra no pomar atrás da tal minhoca de anel na barriga, quem noivava por ele, de cartola na cabeça, era o senhor Vidro Azul.

Emília comportava-se muito bem embora de vez em quando viesse com impertinências.

- Eu já disse a Narizinho: caso, mas com uma condição.

- Eu sei qual é! – adivinhou o senhor Vidro Azul. – Não quer morar na casa do Marquês, com certeza porque não se dá bem com o futuro sogro, os Visconde de Sabugosa.

- Isso não! Até gosto muito do senhor Visconde. O que não quero é sair daqui. Estou muito acostumada.

- O senhor Vidro Azul coçou o gargalo.

- Sim, mas...

- Não  tem mas, nem meio mas! Quem manda neste casamento sou eu. O Marquês fica por lá e eu fico por cá – declarou Emília, toda espevitadinha e de nariz torcido.

O representante do noivo suspirou.

- Que pena! O Senhor Marquês já mandou construir um castelo tão bonito, de ouro e marfim, com um grande lago na frente...

Emília deu uma risada.

- Eu conheço os lagos do Marquês! São como aquele célebre “lago azul” que certa vez prometeu à Libelinha lá do Reino das Abelhas.

O senhor Vidro Azul atrapalhou-se. Viu que

Emília não era nada tola e não se deixava enganar facilmente. Procurou remendar.

- Sim, um lago. Não digo um grande lago, mas um pequeno lago, um tanque...

- Uma lata d’água, diga logo! – completou  Emília mordendo os beiços.

Narizinho interveio, repreensiva.
- Você esta aqui para noivar, Emília, para dizer coisas bonitas e amáveis, e não para brigar com o representante do Marquês. Veja lá, hein?

E dirigindo ao representante:

- O Senhor Marquês não escreveu ainda uns versos para a sua amada noivinha?

- Escreveu, sim – respondeu o Vidro Azul, metendo a mão no gargalo e sacando um papelzinho. – Aqui estão eles.

E recitou:

Pirulito que bate bate,

Pirulito que já bateu,

Quem adora o Marquês é ela.

Quem adora Emília sou eu.

- Bravos! – exclamou Narizinho batendo palmas. – São lindos esses versos! O Marquês é um grande poeta!...

Emília, porém, torceu o nariz e até ficou meio danadinha.

- O verso esta todo errado! Vou casar-me com Rabicó mas não “adoro” coisa nenhuma. Tinha graça eu “adorar” um leitão!

Narizinho bateu o pé e franziu a testa.

- Emília, tenha modos! Não é assim que se trata um poeta. Você vai ser marquesa, vai viver em salões e precisa saber fingir, ouviu?

Depois, voltando-se para o representante:

- Peço-lhe mil desculpas, senhor Vidro Azul! Emília tem a mania de ser franca. Nunca viveu em sociedade e ainda não sabe mentir. Não é aqui como o nosso Visconde de Sabugosa, que fala, fala e ninguém sabe nunca o que ele realmente esta pensando, não é verdade?

O Visconde fez um gesto que tanto podia ser sim como não.

Desse modo conversavam todas as noites, longo tempo, até que vinha o chá. Chá de mentira com torradas de mentira. Depois do chá, se despediam.

Passada uma semana, a menina queixou-se a Dona Benta:

- Este noivado esta me acabando com a vida, vovó.  Todas as noites, tenho de fazer sala para os noivos. Como isto cansa!...

- Mas que é que esta faltando para o casamento, menina?

- Os doces, vovó...

- Já sei. Já sei. Pois tome lá estes níqueis e mande vir os doces.

Como era justamente aquilo que Narizinho queria, lá se foi aos pinotes, com os níqueis cantando na mão.

Chegou afinal o grande dia e vieram os grandes doces: seis cocadas,  seis pé-de-moleque e uma rapadura, doce mais que suficiente para uma festa em quase todos os convidados ia comer de mentira.

Pedrinho armou a mesa da festa debaixo de uma laranjeira do pomar e botou em redor todos os convivas.

Lá estavam Dona Benta, Tia Nastácia e vários conhecidos e parentes, todos representados por pedras, tijolos e pedaços de pau.  O inspetor de quarteirão, um velho amigo de Dona Benta que às vezes aparecia pelo Sítio do Picapau Amarelo, era figurado por um toco de pau com uma dentadura de casca de laranja na boca.

Chegou a hora. Vieram vindo os noivos. Emília, de vestido branco e véu; Rabicó, de cartola e faixa de seda em torno do pescoço. Vinha muito sério, mas assim que se aproximou da mesa e sentiu o cheiro das cocadas, ficou de água na boca, assanhadíssimo. Não viu mais nada.

Logo depois veio o padre e casou-os. Narizinho abraçou Emília e chorou lágrima de verdade, dando-lhe muitos conselhos. Depois, como a boneca não tivesse dedos, enfiou-lhe no braço um anelzinho seu. Pedrinho fez o mesmo com o Marquês; enfiou-lhe no braço uma aliança de laranja, que Rabicó por duas vezes tentou comer.

Os outros animais do Sítio, as cabras, as galinhas e os porcos, também assistiram à festa, mas de longe. Olhavam, olhavam, sem compreenderem coisa nenhuma.

Terminada a festa. Narizinho disse:

- E agora, Pedrinho?

- Agora – respondeu ele – só falta a viagem de núpcias.

Mas a menina estava cansada e não concordou. Propôs outra coisa. Puseram-se a discutir e esqueceram de tomar conta da mesa de doces. Rabicó aproveitou a ocasião. Foi se chegando para perto das cocadas e de repente  - nhoc! Deu um bote na mais bonita.

- Acuda os doces, Pedrinho! – berrou a menina.

Pedrinho virou-se e, vendo a feia ação do pirata, correu para cima dele, furioso. Agarrou o inspetor de quarteirão e arrumou uma valente inspetorada no lombo do porquinho...

- Cachorro! Ladrão! Marquês duma figa!...

Rabicó deu um berro espremido e disparou pelo campo, mas sem largar a cocada.

Como era de prever, não podia dar bom resultado aquele casamento. O gênios não se combinavam e, além disso, a boneca não podia consolar-se do logro que levara.

Narizinho ainda tentou convencê-la de que Rabicó era realmente príncipe e Pedrinho só dissera aquilo porque estava danado. Não houve meio. Quando Emília desconfiava, era toda a vida.  E desse modo ficou casada com Rabicó, mas dele separada para sempre.

- Esta aí o que você fez! – costumava dizer em voz queixosa. – Casou-me com um príncipe de mentira e agora, esta aí, esta aí...

Narizinho dava-lhe esperanças.

- Tudo se arruma. Um dia, ele morre e eu caso você, com o Visconde ou outro qualquer.






As Duas Panelas - Fábula de Monteiro Lobato

Duas panelas, uma de ferro, orgulhosa, outra de barro, humilde, moravam na mesma cozinha; e como estivessem vazias, a bocejarem de vadiação, disse a graúda:

- Bela tarde para um giro pela horta! A cozinheira não está e até que venha, teremos tempo de dizer adeus à alface e fazer uma visita aos repolhos. Queres ir?

- Com todo o prazer! - respondeu a panela de barro lisonjeadíssima de honrosa companhia.

- Dá-me o braço então, e vamo-nos depressa antes que "ela" venha.

Assim fizeram, e lá se foram as duas desajeitadonas gingando os corpos ventrudos, cheias de amabilidade para com as hortaliças.

- Bom dia, dona Couve! Comendador Repolho, como passas! Coentrinho, adeus!

No melhor da festa, porém, a panela de ferro falseou o pé e esbarrou na amiga.

- Ai que me trincas! exclamou esta.

- Não foi nada, não foi nada...

Uns passos a mais e novo choque.

- Ai que desbeiças, amiga!

- Em casa arruma-se, não é nada...

Minutos depois terceiro esbarrão, esse formidável.

- Ai! Ai! Ai! Ai! Fizeste-me em pedaços, ingrata!



E a mísera panela de barro caiu por terra a gemer, reduzida a cacos.




O Rabo do Macaco - Fábula de Monteiro Lobato

Era um macaco que resolveu sair pelo mundo a fazer negócios. Pensou, pensou e foi colocar-se numa estrada, por onde vinha vindo, lá longe, um carro de boi. Atravessou a cauda na estrada e ficou esperando.

Quando o carro chegou e o carreiro viu aquele rabo atravessado, deteve-se e disse:

- Macaco, tire o rabo da estrada, senão passo por cima!

- Não tiro! - respondeu o macaco - e o carreiro passou e a roda cortou o rabo do macaco.

O bichinho fez um barulho medonho.

- Eu quero o meu rabo, eu quero o meu rabo ou então uma faca!

Tanto atormentou o carreiro que este sacou da cintura a faca e disse:

- Tome lá, seu macaco dos quintos, mas pare com esse berreiro, que está me deixando zonzo.

O macaco lá se foi, muito contente da vida, com a sua faca de ponta na mão.

- Perdi meu rabo, ganhei uma faca! Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!

Seguiu caminho.

Logo adiante deu com um tio velho que estava fazendo balaios e cortava o cipó com os dentes.

- Olá amigo! - berrou o macaco - estou com dó de você, palavra! Tome esta faca de ponta.

O negro pegou a faca mas quando foi cortar o primeiro cipó a faca se partiu pelo meio.

O macaco botou a boca no mundo - eu quero, eu quero minha faca ou então um balaio!

O nefro, tonto com aquela gritaria, acabou dando um balaio velho para aquela peste de macaco que, muito contente da vida, lá se foi cantarolando:

- Perdi meu rabo, ganhei uma faca; perdi minha faca, pilhei um balaio! Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!

Seguiu caminho.

Mais adiante encontrou uma mulher tirando pães do forno, que recolhia na saia.

- Ora, minha sinhá - disse o macaco, onde já se viu recolher pão no colo? Ponha-os neste balaio.

A mulher aceitou o balaio, mas quando começou a botar os pães dentro, o balaio furou.

O macaco pôs a boca no mundo.

- Eu quero, eu quero o meu balaio ou então me dê um pão.

Tanto gritou que a mulher, atordoada, deu-lhe um pão. E o macaco saiu a pular, cantarolando:

- Perdi meu rabo, ganhei uma faca; perdi minha faca, pilhei um balaio; perdi meu balaio, ganhei um pão. Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!


E lá se foi muito contente da vida, comendo o pão.





Agora é com você!!

Escreva nos comentários qual foi o texto do Monteiro Lobato que você mais gostou de ler e o que chamou sua atenção nessa leitura.


  • 14/04/2020
Conheça a história da menina que não desistiu do seu sonho de estudar.
CONHEÇA A HISTÓRIA DA MENINA QUE 
NÃO DESISTIU DO SEU SONHO DE ESTUDAR.

 

Acesse o link e conheça a brilhante história da menina Malala recontada numa linguagem de fácil compreensão e com animações fantásticas. 

Versão cedida cordialmente pelo Itaú - Histórias: Kidsbook / Itaú Criança.

https://www.euleioparaumacrianca.com.br/livros/malala-a-menina-que-queria-ir-para-a-escola/


  • A obra apresentada é uma adaptação do livro:

Malala, A Menina Que Queria Ir Para A Escola

Autora: Adriana Carranca Corrêa

Marca: Companhia Das Letrinhas



  • Saiba mais!
Malala Yousafzai quase perdeu a vida por querer ir para a escola. 

Ela nasceu no vale do Swat, no Paquistão, uma região de extraordinária beleza, cobiçada no passado por conquistadores como Gengis Khan e Alexandre, o Grande, e protegida pelos bravos guerreiros pashtuns – os povos das montanhas. Foi habitada por reis e rainhas, príncipes e princesas, como nos contos de fadas. 

Malala cresceu entre os corredores da escola de seu pai, Ziauddin Yousafzai, e era uma das primeiras alunas da classe. 

Quando tinha dez anos viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista chamado Talibã. Armados, eles vigiavam o vale noite e dia, e impuseram muitas regras. 

Proibiram a música e a dança, baniram as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar. 

Mas Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando. 

Ela fez das palavras sua arma. 

Em 9 de outubro de 2012, quando voltava de ônibus da escola, sofreu um atentado a tiro. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. 

A jornalista Adriana Carranca visitou o vale do Swat dias depois do atentado, hospedou-se com uma família local e conta neste livro tudo o que viu e aprendeu por lá. 

Ela apresenta às crianças a história real dessa menina que, além de ser a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da paz, é um grande exemplo de como uma pessoa e um sonho podem mudar o mundo.





  • 04/04/2020

O ASSUNTO CONTINUA... CORONAVÍRUS!


INICIATIVA MARAVILHOSA!

Este livro foi escrito por Ana Gomez, terapeuta em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) e traduzido por uma colega de Belo Horizonte - MG. 

  • Faz parte de um dos  materiais que foram desenvolvidos por meio da  força tarefa mundial para cuidar de crianças no enfrentamento ao Coronavírus. 
  • A pedido de Ana Gomez(a autora), o livro não pode ser vendido nem impresso por nenhuma editora.  
  • Esperamos que esse mimo possa fazer a diferença para muitas crianças nesse momento.

VIU SÓ? 

O LIVRO FOI ESCRITO ESPECIALMENTE PENSANDO EM VOCÊ, CRIANÇA!

Aproveite! Se divirta com o material que vai te ajudar a refletir sobre suas atitudes, sentimentos e sensações perante o coronavírus através de diferenciadas propostas de atividades. 

Além disso, a autora vai te ensinar a usar seus poderes nesse combate diário à COVID-19, porque "nós somos cheios de poderes especiais por dentro", segundo ela.

Vamos lá?




  • 01/04/2020
A postagem da página inicial anuncia a publicação no site da Veja São Paulo anunciando que a Mauricio de Sousa está disponibilizando uma vasta coleção de gibis da Turma da Mônica gratuitamente por um determinado período de tempo.
Você leu?

Em homenagem e gratidão a essa belíssima iniciativa, nossa indicação literária é... 


HISTÓRIA EM QUADRINHOS COM A 

TURMA DA MÔNICA!!



Vamos começar do começo!

Fique "por dentro" de algumas curiosidades sobre a Turma da Mônica que você certamente não conhece!!

Mauricio de Sousa sempre teve o sonho de ser desenhista, mas não conseguiu começar a sua vida profissional já trabalhando nisso. Conseguiu emprego de repórter policial no jornal Folha da Manhã, e lá continuou escrevendo esse tipo de notícia durante 5 anos. Mas foi no Jornal da Manhã mesmo que ele teve a oportunidade de publicar seus quadrinhos. Começou em 1959 com apenas dois personagens baseados na sua própria infância: Bidu (que seria seu cão de estimação, Cuíca) e Franjinha. Com o tempo, os personagens foram sendo desenvolvidos e mais foram criados, como já conhecemos tantos hoje em dia.

Você provavelmente já conheceu a turma com a baixinha golduxa sendo a grande estrela dos quadrinhos, mas, como já falamos antes, não foi sempre assim. Os personagens foram sendo criados aos poucos, e Mônica só entrou na turminha em 1963, 4 anos depois das primeiras tirinhas. A personagem foi inspirada na filha de Mauricio e acabou marcando a história da turma. Não é estranho imaginar o bairro do Limoeiro sem a Mônica com o Sansão batendo nos meninos? Ela era um personagem secundário das tirinhas do Cebolinha, mas fez tanto sucesso com seu carisma e sua personalidade que virou protagonista e deixou o Cebolinha como coadjuvante. Brilha, Mônica!



Logo no início de suas tirinhas, Mauricio já ganhou espaço através da revista infantil Zaz Traz, da Editora Outubro, em 1960, No mesmo ano, o gibi “Bidu” foi lançado pela Editora Continental, mas foi cancelado ainda em 1960. Apenas em 1970 que Mauricio teve uma nova oportunidade para uma revista, pela Editora Abril. Inicialmente, tinha o título de “Mônica e Sua Turma”, com os personagens já usados nas tirinhas de jornal. O sucesso nas bancas foi imediato, trazendo a necessidade de uma equipe de roteiristas e desenhistas, para conseguir manter a produção de histórias completas para as revistas e jornais. Assim que os Estúdios Maurício de Sousa surgiram, deixando de concentrar toda a produção nas mãos de Maurício.



Cebolinha e Cascão não podiam ser os nomes de verdade deles, né? Claro que são apelidos. Mas você sabe quais são os seus nomes completos? Cascão se chama Cássio Marques de Araújo e o Cebolinha é o Cebolácio Menezes da Silva Júnior. Como a maioria dos personagens foram inspirados em alguém da vida real, não poderia ser diferente com os dois. Eles foram inspirados em amigos de infância de Maurício de Souza, de quando ele morava em Mogi das Cruzes.

Deixe seus comentários sobre essas curiosidades!

Gostaríamos de conhecer suas considerações!


  • QUE TAL LER UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS OU ATÉ UM  GIBI INTEIRINHO AGORA?

Cada um dos dos links abaixo te reportará a um gibi diferente. 
Escolha qual deseja ler, acesse e se divirta com a TURMA DA MÔNICA!!

1. Cebolinha


2. Cascão


3. Mônica




  • 30/03/2020

Quando assistimos a um filme que nos encanta, emociona, diverte, compartilhamos com os outros esses sentimentos e tentamos convencê-los de que vale a pena também viver essa experiência. O mesmo acontece quando lemos um livro, pois certas narrativas nos são tão significativas que nos fazem indicá-las para outras pessoas e convidá-las a fazer a mesma leitura.

Compartilhamos dessa ideia! Então...

É com muita satisfação que indicamos mais uma obra incrível para você!


Menina Bonita do Laço de Fita é um livro de autoria de Ana Maria Machado.
Conta a historia de um coelhinho bem branquinho que faz de tudo para ficar pretinho como aquela menina do laço de fita que ele acha linda. Depois de várias tentativas e frustrações, a mãe da menina explica ao coelho que ele não conseguirá mudar sua cor. Porém, o coelho conhece uma coelha bem pretinha, por quem ele se apaixona. Eles têm vários filhotinhos, inclusive uma coelhinha pretinha!
GêneroFicção
AssuntoDiversidade Étnico-Cultural Brasileira


Sobre a Autora

Ana Maria Machado, é formada em Letras, lecionou na UFRJ e na PUC. São 33 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 17 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que ela já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Tereza, em pleno dia 24 de dezembro


Agora que você já está bem informado (a) sobre a obra e a escritora...
Vamos para a leitura!!!

Acesse o link abaixo e realize sua leitura.
Depois deixe-nos um comentário sobre essa história.
Pode também escrever qual história disponível aqui no blog você mais gostou...
Até pedir uma em especial para postarmos!
Que tal?




  • 27/03/2020

    ATÉ AS PRINCESAS SOLTAM PUM


    Autor: Ilan Brenman
    Ilustradora: Ionit Zilberman
    Temas: Ética / Clássico revisitado / Humanos / Princesas / Curiosidade / Relacionamento familiar
    Faixa Etária: A partir de 3 anos
    Marca:BRINQUE-BOOK
    Isso mesmo! "ATÉ AS PRINCESAS SOLTAM PUM" 
    Já está imaginando sobre o que se trata a história??
    Além do título...
    • Que história imagina que o livro vai contar? 


    • Já havia imaginado que as princesas soltam pum? 


    • A que princesas será que o título se refere? 


    • Que princesas conhece? 


    • Conhece alguma princesa de verdade? 


    • Qual a diferença entre uma princesa dos contos de fadas e uma princesa da vida real? 


    Aguçando sua curiosidade...

    "O Pai de Laura pegou o livro secreto das princesas e contou para a filha algo que ninguém sabia ... Descubra esse segredo e não conte pra ninguém."


    Quer saber mais?  Acesse o link e conheça a história inteirinha!





  • 25/03/2020

  • Biografia da escritora RUTH ROCHA

  • O documento mais importante do mundo', diz autora de livro sobre ...Ruth Rocha nasceu em 2 de março de 1931, em São Paulo. Segunda filha do doutor Álvaro e da dona Esther, ouviu da mãe as primeiras histórias, em geral anedotas de família. Depois foi a vez de Vovô Ioiô incendiar a cabeça da neta com os contos clássicos dos irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen, de Charles Perrault, adaptados oralmente pelo avô baiano ao universo popular brasileiro. Mas foi a leitura de As reinações de Narizinho e Memórias de Emília, de Monteiro Lobato, que escancarou de vez as portas da literatura para a futura autora de Marcelo, marmelo, martelo.
    Adolescente, Ruth descobriu a Biblioteca Circulante no centro da cidade Foi um deslumbramento. Seus autores preferidos eram Fernando Pessoa, Manuel Bandeira, Machado de Assis e Guimarães Rosa. Lembra que, aos 13 anos, escreveu um trabalho sobre A cidade e as serras, de Eça de Queirós, que ajudou a acentuar, e muito, sua paixão pelo universo ficcional.
    Formada em Ciências Políticas e Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, foi aluna do autor de Raízes do Brasil, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, com quem viajou, junto com outros estudantes, para Ouro Preto.
    Na faculdade conheceu Eduardo Rocha (o “Rocha” da Ruth vem daí), com quem se casou. Viveram juntos por 56 anos, até o falecimento dele, em 2012. Tiveram uma filha, Mariana, inspiração para as primeiras criações da escritora.
    Entre 1957 e 1972 foi orientadora educacional do Colégio Rio Branco. Nessa época começou a escrever sobre educação para a revista Cláudia. Sua visão moderna sobre o tema, bem como o estilo claro e próprio, chamaram a atenção de uma amiga, Sonia Robato, que dirigia a Recreio, revista voltada para o público infantil. Certo dia, Sonia fez um convite-desafio para Ruth: em tom de brincadeira, trancou a amiga numa sala, dizendo que só saísse de lá com uma história pronta. Assim nasceu Romeu e Julieta, a primeira de uma série de narrativas originais e divertidas, todas publicadas na Recreio, que mais tarde Ruth veio a dirigir.
    A partir de 1973 trabalhou como editora e, em seguida, como coordenadora do departamento de publicações infanto-juvenis da editora Abril.
    Palavras, muitas palavras, seu primeiro livro, saiu em 1976. Seu estilo direto, gracioso e coloquial, altamente expressivo e muito libertador, ajudou — juntamente com o trabalho de outros autores — a mudar para sempre a cara da literatura escrita para crianças no Brasil. Agora, os pequenos leitores eram tratados com respeito e inteligência, sem lições de moral nem chatices de qualquer espécie, numa relação de igual para igual, e nunca de cima para baixo. Além disso, em plena ditadura militar, a obra de Ruth ousava respirar liberdade e encorajava o leitor a enxergar a realidade, sem abrir mão da fantasia.
    Depois vieram Marcelo, Marmelo, Martelo — seu best-seller e um dos maiores sucessos editoriais do país, com mais de setenta edições e vinte milhões de exemplares vendidos —, O reizinho mandão — incluído na “Lista de Honra” do prêmio internacional Hans Christian Anderson —, Nicolau tinha uma idéiaDois idiotas sentados cada qual no seu barril e Uma história de rabos presos, entre muitos outros.
    Em mais de cinquenta anos dedicados à literatura, a escritora tem mais duzentos títulos publicados e já foi traduzida para vinte e cinco idiomas. Também assina a tradução de uma centena de títulos infanto-juvenis, adaptou a Ilíada e a Odisseia, de Homero, e é co-autora de livros didáticos, como Pessoinhas, parceria com Anna Flora, e da coleção O Homem e a Comunicação, parceria com Otávio Roth.
    Defensora dos direitos das crianças, sua versão, também em parceria com Otávio Roth, para a Declaração Universal dos Direitos Humanos teve lançamento na sede da Organização das Nações Unidas em Nova York, em 1988.
    Recebeu prêmios da Academia Brasileira de Letras, da Associação Paulista dos Críticos de Arte, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, além do prêmio Santista, da Fundação Bunge, o prêmio de Cultura da Fundação Conrad Wessel, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural e oito prêmios Jabuti, da Câmera Brasileira de Letras.
    A menina que um dia decidiu ler todos os livros hoje tem várias bibliotecas com seu nome — no interior de São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília.
    Em 2008, Ruth Rocha foi eleita membro da Academia Paulista de Letras.
    Apostando todas as fichas na irreverência, na independência, na poesia e no bom humor, seus textos fazem com que as crianças questionem o mundo e a si mesmas e ensinam os adultos a ouvirem o que elas dizem ou estão tentando dizer. No fundo, o que seus livros revelam é o profundo respeito e o infinito amor de Ruth Rocha pela infância, isto é, pela vida em seu estado mais latente. Pois, como ela mesma diz num de seus belos poemas, “toda criança do mundo mora no meu coração”.
Quer conhecer algumas obras de Ruth Rocha?
Cada link abaixo corresponde a uma história que disponibilizamos para você, é só acessar!!

Boa leitura!!

1. A primavera da lagarta
2. Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias

2 comentários:

  1. Que legal!!!! Amamos A menina bonita do laço de fita!!!!❤❤

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  2. Muito interessante colocar esse assunto do coronavirus para as crianças!!!! Estamos adorando!!!!😍

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